Manifestantes se reúnem em frente ao QG do Exército em Brasília
Protestos que contestam a vitória de Lula e arbítrios do STE aumentam de tamanho todos os dias
Milhares de manifestantes voltaram a ocupar as ruas em todo o Brasil neste domingo, para protestar contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na eleição presidencial e das decisões monocráticas do Ministro Alexandre de Morais, como já vem acontecendo a cerca de vinte e cinco dias, os locais escolhidos para os protestos foram bases militares como o Quartel General do Exército, em Brasília. Vestidos de verde e amarelo, os manifestantes pedem "intervenção federal" por entenderem que o processo eleitoral não foi conduzido de maneira justa.
Os requisitos para intervenção federal estão no artigo 34 da Constituição: coibir grave comprometimento da ordem pública, manter a integridade nacional, repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra, garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes, reorganizar as finanças das unidades da Federação, prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial e assegurar a observância de princípios constitucionais sensíveis. Nesta nova onda de protestos, a imagem e o nome de Bolsonaro sumiram.
"Não queremos levantar bandeira de partido, queremos mostrar nossa voz para mostrar que estamos insatisfeitos com o TSE e que não aceitamos o Lula voltar ao local do crime", dizem aqueles que participam do ato. Os manifestantes afirmam que não há nenhuma liderança central convocando esses protestos.
A tendência é que as manifestações aumentem de tamanho na próxima quarta-feira, com o feriado em Brasília do dia do Evangélico, roda nas redes sociais um comunicado pedindo para que venham a Brasília para participar de marcha pela liberdade.